
Essa é do “Top”! Sentiram a “pressão”? Pois é: de tempos em tempos, nos mais diversos cenários, surgem, em todas as bocas e textos, palavras que merecem destaque na “mídia”. Geralmente são neologismos – palavras inventadas – ou traduções de palavras estrangeiras ou, ainda, estas palavras utilizadas com as mais diversas pronúncias.
“Pedaladas”, “impeachment”, “diferenciado”,”selfie”, “viralizar”, “coaching”, “bombar”, “whatsapp”... “Disrupção”: esta é a “bola da vez”, nossa sorteada para uma análise “morfológica”. No Google encontramos, apenas, 73.100 resultados: muito pouco em termos de internet, mostrando que é, realmente, uma “inovação”. A palavra surgiu no cenário empresarial e já está nas listas “top” de nomes que são “referências” e ditam “tendências” no Setor.
“Disrupção” para lá e para cá; nisso, disso e daquilo... Mas o que diabos é “disrupção”? Está na hora de esclarecer, conhecer e compreender esse “palavrão”: pois seu efeito é “bafônico”. O termo surgiu numa das mais respeitadas universidades do mundo: Harvard. Foi criado pelo Professor Clayton Christensen e é utilizado para descrever inovações, de grande impacto, que oferecem produtos acessíveis, criando um novo mercado consumidor. A entrada desses produtos no mercado podem desestabilizar empresas que eram líderes no Setor. Estas condições são fortemente ampliadas com o desenvolvimento da internet, que se consolida dia após dia, como terreno fértil para “revoluções” mercadológicas. “Startups” de garagem que podem “da noite para o dia”, se transformarem em gigantes globais, tais como Netflix, Microsoft, Apple e Google. Ao citar estas marcas compreendemos o porquê de tanto “buzz” com a palavra “disrupção” e por que todo mundo está querendo ser “disruptivo”.
Mas nem só de alta tecnologia vive a “disrupção”. Qualquer empreendedor que entre num mercado consolidado, oferecendo alternativas viáveis, pode ser considerado “disruptivo”. Isto posto, considerando o arranjo econômico do nosso negócio e nossa proposta de valor... “Caraca Muleke!” Nós temos um negócio “disruptivo”...
Outro ponto em comum é que negócios “disruptivos”, geralmente, não são recebidos com bons olhos pelos consumidores e com indiferença pelos concorrentes, mas ao entrarem, de forma definitiva, na vida das pessoas, consolidam-se, rapidamente, como “diferenciais estratégicos” para as Empresas. Assim nos posicionamos: queremos fazer diferença na vida das pessoas e estamos trabalhando com uma “visão” de futuro, com a certeza de que, no nosso Setor, ou promovemos a “inovação” ou seremos “disruptidos”... Quem sobreviver verá para contar!!!
Neste atual cenário do Varejo Mundial, e dos confins dos sertões tupiniquins, onde as novas tecnologias, internet, tecnologia mobile, aplicativos e redes sociais estão provocando uma r-evolução na forma como os Clientes demandam atendimento de suas necessidades, desejos e expectativas, os gestores estão arrancando os cabelos para serem "disruptivos" e oferecerem um "produto" que agrade os seus consumidores em escala global, nada menos, nada mais. Agora os "nichos" estão sendo colocados na berlinda - al alcance dos dedos do consumidor: a tela do smartphone - e em escala global. Ser "disruptivo" é uma questão de sobrevivência.
Vital Sousa
VTL Marketing