“Transforme a Sucessão, em Empresas Familiares,
num negócio de pai para filho”.
Divergências e problemas de convivência, nos mais diversos níveis, são normais em qualquer relação familiar. No dia-a-dia das empresas não é diferente. Nas empresas familiares podemos somar esses dois ambientes onde, desta forma, os conflitos podem acarretar consequências mais severas. Nos meus cinquenta anos de convivência com Empresas Familiares, posso constatar que modernos modelos de gestão empresarial, normalmente, não são empregados. O sucesso ou fracasso do negócio está, na maioria dos casos, atrelado à experiência administrativa do seu fundador.
Assim, a sucessão costuma ser um assunto “indiscutível”: só vindo à tona com o falecimento do fundador. Neste momento, os laços emocionais predominam e prejudicam a tomada de decisões. Para evitar este desgastante clima de disputa, minha Dica é: antes que o pior aconteça, a Família deve focar nestas quatro etapas para uma Sucessão sem traumas:
1 – Conhecer as Diferenças Geracionais: para que necessidades mútuas sejam atendidas e o Capital Intelectual Familiar seja transmitido pela Profissionalização dos herdeiros;
2 – Promover a União da Família: a manutenção do Negócio, da Missão e dos Valores, além dos laços familiares, depende de uma Visão de Futuro única;
3 – Planejar é preciso: com a Família unida, cada passo deverá ser discutido, planejado e acompanhado por uma Equipe de Transição que conte com Assessoria Jurídica;
4 – Estabelecer Regras: elas têm papel importantíssimo, afinal elas dão transparência à Sucessão e alicerçam a Governança Corporativa.
Mas antes de assinar qualquer papel, se você não tem, contrate um Advogado. Afinal, como diz o meu, “o pior acordo é melhor que uma boa briga na justiça”.
[Sousa, Vital. 100 Dicas & 001 Conselho. Recife, 2015]