“Nós
somos o que pensamos, com nossos pensamentos construímos nosso mundo.” [Buda]
“A vida
é a soma de suas escolhas.” [Albert Camus]
“Insanidade
é fazer sempre as mesmas coisas, esperando resultados diferentes.” [Albert
Einstein]
Três
pensamentos de peso. Assim costumo iniciar o que chamo de “puxão de orelha”
para despertar os participantes de nossos work shops para uma questão que
considero crucial no efetivo desenvolvimento do processo de transferência de
conhecimento: o foco! Temos a pretensão que nossos treinamentos sejam de alto
impacto, por isso usamos todos os recursos disponíveis para aumentar o nível de
retenção dos participantes.
Nesse
“puxão de orelha” não dá para escapar da explicação do que Anthony Robbins
chama de “A Tríade” – Foco,
Linguagem e Fisiologia, mas o ponto que pretendemos despertar é que a massa
(cérebro) pode ser modelada. Você pode e precisa modelar o seu cérebro para
alcançar os seus objetivos – sejam eles quais forem – e ter o mínimo de
controle sobre essa massa, caso contrário alguém o terá. Não pretendemos
discutir nenhuma “Teoria da Conspiração”, queremos, apenas, despertar para o
fato de que você poder estar tomando decisões que não são suas; você pode estar
seguindo com a manada; você pode ser uma Maria que vai com as outras -
inconscientemente. Se assim for, por escolha, seja feliz!!!
Uma
expressão que atualmente está na moda é “ser / estar fora da curva”.
Pergunto: - Hoje, tem algo mais “dentro da curva” do que estar “fora da
curva”? Penso que não. Todos querem estar “fora da curva”; todos querem
ser diferentes; todos renegam as convenções; todos acompanham o que é “fora da
curva”. No entanto, com esse comportamento “fora da curva” todos ficam
iguais e só quem está dentro da curva é o diferente. Para usar outro termo
da moda, O “coxinha” é que é O diferente!!!
Esse parágrafo “macarrônico”
me fez lembrar um diálogo do Filme “O Diabo Veste Prada”...
Miranda (Meryl Streep)
editora chefe de uma importante revista de moda está escolhendo os acessórios
para um ensaio fotográfico. Uma assistente mostra dois cintos parecidos para
ela escolher e fala que os dois são muito diferentes. Neste momento Andréa
(Anne Hathaway) dá uma risada. Segue-se o diálogo:
Miranda – Algo engraçado?
Andréa – Não, nada. É que para mim
estes dois cintos são iguais. Eu ainda estou aprendendo sobre esta coisa.
Miranda – Esta “coisa”? Ah, entendi.
Você acha que isso não tem nada a ver com você. Você abre o seu guarda-roupa e
pega, sei lá, um suéter azul todo embolado porque você está tentando dizer ao
mundo que você é séria demais para se preocupar com o que vestir. Mas o que
você não sabe é que esse suéter não é somente azul. Não é turquesa. É
“sirilio”. E você também é cega para o fato de que em 2002, Oscar de La Renta
fez uma coleção com vestidos somente nesse tom. E eu acho que foi Yves Saint
Laurent, não foi? Que criou jaquetas militares em sirilio. Eu acho que
precisamos de uma jaqueta aqui. E o sirilio começou a aparecer nas coleções de
muitos estilistas. E logo chegou às lojas de departamentos. E acabou como um
item de liquidação nessas lojinhas de beira de esquina. E foi assim que chegou
a você. E sem dúvida esse azul representa milhões de dólares em incontáveis
empregos. E é meio engraçado como você acha que fez uma escolha que te exclui
da indústria da moda, quando, na verdade, você está usando um suéter que foi
selecionado para você pelas pessoas nesta sala entre uma pilha de “coisas”.
A questão que martela a “massa”
– pelo menos a minha – é: nós somos originais quando queremos ser originais? Citando
Goethe eu diria que não: “Todos os pensamentos inteligentes já foram
pensados; é preciso apenas tentar repensá-los”. Mas assim estarei me
contradizendo, afinal, vivo apregoando nosso pressuposto integrum 3-D:
Diariamente, Demonstrável e Diferente. Para continuar “diferente”, preciso,
então, recorrer ao velho Schopenhauer: “A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém
viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou, sobre aquilo que todo mundo vê”.
Se você está pensando que eu
“pirei”; que este Artigo não faz o menor sentido; se a confusão se instalou na
sua “massa”; o Tico e o Teco estão em luta armada; acredito que meu plano está
começando a funcionar. Acredito que consegui “despertar” mais uma “massa”, com
um belo puxão de orelha. Por falar em louco, vamos concluir essa “inteligente”
reflexão, citando um louco genial: Salvador Dali... “É preciso provocar,
sistematicamente, confusão. Isso promove a criatividade. Tudo aquilo que é
contraditório gera vida.”
Então, Vivas à Vida Louca!!! Vivas à Confusão!!!
Vital Sousa
Diretor Executivo
Diretor Executivo
integrum Consultoria